Para
bem melhor entendermos o sentido da festa da Epifania do Senhor devemos
saber que a palavra “Epifania” oriunda do Grego significa “aparição ou
manifestação”, ou seja, a manifestação ou aparição de Jesus as nações,
quando o filho do Criador dá-se a conhecer através dos Reis Magos.
Enquanto
no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra
com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira
Epifania. A adoração por parte dos Reis Magos simboliza “Jesus salvador
da humanidade”.
A
festa da Epifania do Senhor que em sua origem era no dia 06 de janeiro
após a mudança do Calendário Litúrgico passou a ser celebrada no segundo
domingo após o Natal.
O
que celebramos hoje na liturgia manifesta e revela, de muitas formas,
que Deus veio ao mundo num corpo humano, para que os homens, mergulhados
nas trevas de todas as maldades, não perdessem por ignorância o que só
puderam alcançar e possuir pela graça. Aquele que quis nascer para nós
não quis ser ignorado por nós. Os magos o procuravam escondido
resplandecente nos astros, e o encontraram envolto em panos na
manjedoura. Os magos finalmente contemplaram maravilhados, no presépio, o
céu na terra, Deus no homem, na pequenez de uma criança, aquele que o
universo não pode conter. Vendo-o, proclamam sua fé e não discutem,
oferecendo-lhe místicos presentes sempre explicados: incenso oferecido a
Deus, ouro ao rei e mirra ao que haveria de morrer. Assim os povos
pagãos tornaram-se os primeiros chamados, porque a fé dos magos deu
início à fé de todos os povos. (CNBB- Cardeal Geraldo Majella Ângelo).
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