I DOMINGO DO ADVENTO (27-11-2011)
Iniciamos
hoje novo Ano Litúrgico (Ano B). O Advento é tempo de preparação para o
Natal, em que se comemora a vinda do Filho de Deus, e é também um
tempo em que se voltam os corações para a expectativa da Sua segunda
vinda, no fim dos tempos.
As
leituras convidam-nos à vigilância, para acolher o Senhor que vem.
Apresenta-nos também indicações concretas acerca da forma como devemos
viver este tempo de espera.
A primeira leitura
é uma ardente súplica a Deus pedindo um Salvador; é uma das preces mais
belas da Bíblia. Ao povo que voltou do exílio desanimado e indiferente à
Aliança, o Profeta tenta acordar a esperança num futuro de vida e
salvação. Deus é invocado como "Pai" e "Redentor" (Pai: fonte da vida
familiar; Redentor: responsável pelo resgate). É a primeira vez que se
chama Deus de Pai. (No Evangelho, Jesus utilizá-la-á 184 vezes.) O texto
termina com a imagem do Oleiro: Deus é o "oleiro" e o Povo é o "barro",
que o artista modela com amor.
Somos barro, frágeis, mas somos também obra de suas mãos; somos a expressão do amor de Deus. (Faz-nos lembrar a Criação do Homem do barro da terra.) A mudança do coração do seu povo é uma nova Criação, da qual nascerá uma nova humanidade.
Somos barro, frágeis, mas somos também obra de suas mãos; somos a expressão do amor de Deus. (Faz-nos lembrar a Criação do Homem do barro da terra.) A mudança do coração do seu povo é uma nova Criação, da qual nascerá uma nova humanidade.
A segunda leitura
é um apelo à vigilância para acolher Deus que vem e que manifesta o seu
amor através dos seus dons que dá aos homens para o bem da comunidade.
O Evangelho
convida os discípulos a enfrentar a história com coragem, determinação e
esperança, animados pela certeza de que "o Senhor vem". Ensina, ainda,
que esse tempo de espera deve ser um tempo de "vigilância" — isto é, um
tempo de compromisso activo e efectivo com a construção do Reino.
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